Pr Clodoaldo Reis Azarias

Queria ter o poder de realizar algumas coisas. Coisas simples, mas que faria das nossas vidas momentos felizes.  Não tenho esse poder, mas posso manter eternizado momentos que alegraram minha vida. A data que refiro é especial, se repete a mais de quatro décadas, e essa penso ser a mais difícil. Não tenho palavras inspiradas para expressar o seu verdadeiro valor. Eu sei que as escolhas trazem resultados, trouxeram consequências. Mas, eu sei que amanhã é um grande dia. O dia que deveria ser de celebração. Ah! O destino. O destino traz e leva quem amamos. O amor pode ser eternizado no coração e na memória. Que seu dia seja feliz, apesar dos pesares. Um feliz dia.

  A MÃE DA MÃE Enquanto os olhos do mundo estão no bebê que acaba de nascer, a mãe da mãe vê sua filha, que acaba de se tornar mãe. O papel de avó pode esperar, porque é a filha que chora, com os seios doloridos. A mãe da mãe esfrega roupas sujas de cocô, varre o chão, arruma um almoço. Compra camisolas de botão e lava lençóis sujos de leite e sangue. Você sabe como é difícil ser mãe. No silêncio da madrugada, ela pensa na filha, acorda. Será que já conseguiu dormir? Você vai suportar a manhã com um sorriso? E traz para ela algo quente e sua sobremesa favorita e pode ver tudo que acontece com sua filha, com a nova mãe. A mãe da mãe ajuda a filha a voar. Ela cuida de tudo que está em suas mãos para que possa se reconstruir, descobrir sua nova identidade. AGORA SOU MÃE, MAS SEMPRE SEREI SUA FILHA. Busco cada dia mais ser pelo menos metade da mãe que você é!  (texto extraído do Instagram @maesdeprimeiraviiagem)

O anonimato é uma forma de vida escolhida por muitos. Existem pessoas que preferem viver sem muitas aparições, são discretos, tímidas. Não chamam a atenção. Esse é o estilo de vida dos introvertidos. São felizes assim. Mas, existe o anonimato provocado. O anonimato que acontece a revelia, sem a vontade do anônimo. Quando alguém se cansa, ou desiste de outro, e decide viver sem ele, viver sem sua companhia. Assim podemos nos tornar anônimos. O sentimento nesse caso é de frustração ou algo parecido. Não se trata de personalidade ou temperamento, mas sim, de uma desilusão. Desilusão com efeito cascata. A dor de um atinge o outro e segue  o efeito dominó. Quem nunca viveu o anonimato sem querer? Quem nunca foi alijado para o anonimato. Mesmo sabendo dos passos, sabendo muito a respeito, por ser anônimo não pode falar, se expor. Invisível, silencioso 

Um invejoso na minha vida. Essa frase é sempre atual. Lembrança é uma forma de encontro. Hoje quero falar sobre isso em uma momento de minha vida. Lembrar o passado, mas, não viver do passado parece ser algo positivo. Não estou afirmando que seja positivo, estou apenas ponderando. Tenho muitas memórias, e algumas com datas especificas. E outras que não me lembro nem me esforçando muito. Por exemplo hoje me lembrei do segundo semestre de 1988. Algumas lembranças incríveis. algumas especiais. Uma muito peculiar, uma decisão. Com meus 17 anos pedi uma menina em namoro e já fazia planos para casamento. Sempre pensei em casar muito novo. Planejava falar com os pais e logo estaria casado. Ou seja me casaria com 18 anos. Nesse semestre de 1988 aconteceram muitas coisas, daquelas imprevisíveis. Acredito que pela pouca idade e a falta de maturidade. Não me casei com os 18 anos. Sabe aquele papo de inveja, acredito que as vezes a inveja prejudica, pois o invejoso usa de meios para interferir dir

  Dia 10 de janeiro é um dia memorável pra mim! Nesse dia meu pai estaria completando 76 anos de idade. Não sei o que eu falaria a ele, mas, sei que seria muito bom poder tê-lo conosco. Sempre que alguém comemora o aniversário de seu pai ou mãe me vem a memória ele. Como um cristão, creio que meu pai está no outro lado, no Reino de Deus, enquanto eu ainda estou desse lado. A saudade o mantém vivo no coração, as memórias me inspiram a lutar por dias melhores. Um aniversário sem o aniversariante, também é aniversário.

Ontem foi meu aniversário, completei 50 anos. Pensando sobre a data, me lembrei do Sitio Ipê, Colônia Central, o famoso sitio do Igawa. Lá eu nasci (tenho duas três memórias do lugar) vivi até os quatro anos de onde mudamos para a fazenda do José Albino (próxima a Cornélio Procópio) ficamos poucos meses (tenho três lembranças do período, o mais marcante meu pai me chamando: Fio, fio, olha! Essa é a geada preta, 1975, a grande geada que acabou com o plantio de café no paraná) de onde mudamos para a zona rural de Manoel Ribas, ficando apenas 3 meses (tenho cinco ou seis lembranças desse período), minha saúde ficou frágil nessa época. Voltamos para a região de onde nasci. Ficamos uns dias na casa da irmã de meu pai, tia Tereza (que hoje tem 92 anos), na cidade de Santa Mariana (não tenho lembrança desse pequeno período). Meu pai conseguiu um trabalho na fazenda do Mario Lande (próximo ao aeroporto de Cornélio Procópio) ficamos cerca de um ano (tenho várias lembranças) quebrei o braço, taq