Davi, o Rei de Israel, e salmista, no
Salmo oito levanta uma questão: “O que é o homem?” esta pergunta parece ser
fácil, mas, é complexa e difícil responde-la. Há milênios a humanidade busca
respostas a está pergunta, e com o passar do tempo e da evolução parecia que
teríamos uma resposta clara e objetiva, na verdade não é o que parece. O que
constatamos é que quanto mais o tempo passa mais dúvidas surgem e mais respostas
são apresentadas. “Costuma-se atribuir á palavra homem duas origens. A primeira
do grego ânthropos - que significa rosto de varão -, por oposição à palavra
homem enquanto o indivíduo masculino, da espécie humana, e quer dizer: que tem
valor, virtude e qualidade. Nessa concepção, homem distinguiu-se dos demais
seres. A segunda, do latin humus, que significa terra”. Estas são duas das
varias visões que podemos ter do homem, ou seja, para se analisar, ou estudar o
homem. Para analisar ou estudar o homem,
é necessário observa-lo de várias maneiras. Como ser psicológico vemos o homem
como ser individual com personalidade própria e/ou Homem
como conjunto de todas as sociedades e
civilizações desde os tempos mais primitivos até aos nossos dias – nasce,
cresce, vive e morre como todos os outros seres vivos animais. Como animal
que também é pertencente à classe dos mamíferos, a espécie humana
diferenciou-se dos outros animais devido a um maior crescimento natural do
seu cérebro e a um desenvolvimento da fala que permitiu a criação de
ideias, tornando-se o ser por excelência do planeta Terra. Já na
filosofia é uma definição sumária, pode-se afirmar que, para Aristóteles, o
homem é um animal político na medida em que se realiza plenamente no âmbito da
pólis (cidade). Segundo Aristóteles, a “cidade ou a sociedade política” é o
“bem mais elevado” e por isso os homens se associam em células, da família ao
pequeno burgo, e a reunião desses agrupamentos resulta na cidade e no Estado. Já
no campo da Teologia de acordo com Barth, portanto, o homem nada pode saber e
dizer a respeito de Deus por si mesmo. A pessoa que pretende falar de Deus a
partir de seus sentimentos e raciocínio estaria na verdade falando de um ídolo.
O verdadeiro Deus é Totalmente Outro em relação ao ser humano – em tudo o que
ele pensa, sente, deseja, elabora e compreende. Mas de acordo com o Salmista o
homem é uma criatura divina, com características especiais e capacidades de
governo e gestão eficiente.
Sobre a morte de quem amamos o que mantém a fé da gente são todas as lembranças dos momentos que tivemos a oportunidade de viver junto com quem atravessou para o outro lado do caminho. Sobre a frase o outro lado do caminho é bem mais fácil falar quando não perdemos quem amamos, depois essa frase não faz muito sentido. Sobre a morte devemos pensar que recebemos pessoas que de certa forma não fazia mais parte de nossa vida, e sem mais nem menos a vida nos blinda com uma situação que demostra nossa importância na vida do outro. Deixar alguém que se importa com a gente estando ele vivendo é dar a essa pessoa estatus de morte.

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