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Aquela flor símbolo da ingenuidade


Caminhando pelas ruas da cidade me encanto com as paisagens que encontro entre casas e prédios. A natureza prodigiosa permite ser bela entre as invenções das mãos humanas, gramados, flores, árvores. Pássaros, borboletas, voando, cantando, colorindo presenteando olhos, ouvidos. Um dia desses não resisti ao colher uma flor, aquela flor. Ao ver aquela beleza singular, não me contive, não resisti. Ao colher instintivamente a cheirei e em um mergulho numa fração de segundos viajei àquele dia. Único dia, dia único, que foi e será. Aquela flor símbolo da ingenuidade, da pureza de alguém que acreditava no amor. Que sonhava com aqueles contos dos filmes, onde o final era feliz, onde tudo seria superado no fim com o triunfo. A paisagem linda daquela manhã fresca, com uma leve brisa, ficou embaçada pelo marejar dos olhos que olhava para o nada, mas, revendo tudo. O rosto molhado, mesmo com o frescor do dia. Queria poder acordar lembrando do sonho. Não posso. Não é sonho é real. Hoje vivo o enredo sem o final dos filmes. Vivo novos capítulos caminhando, contemplando (as vezes chorando) a natureza, cujo beleza se transforma. Sua beleza continua incrível. Não canso de te ver, de olhar para você. Toda manhã, com sol, ou sem ele, com orvalho ou sem ele. Não me canso de pensar em você e te contemplar.   

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