Caminhando pelas ruas da cidade me encanto com as paisagens que encontro entre casas e prédios.
A natureza prodigiosa permite ser bela entre as invenções das mãos humanas, gramados,
flores, árvores. Pássaros, borboletas, voando, cantando, colorindo presenteando
olhos, ouvidos. Um dia desses não resisti ao colher uma flor, aquela flor. Ao ver aquela
beleza singular, não me contive, não resisti. Ao colher instintivamente a
cheirei e em um mergulho numa fração de segundos viajei àquele dia. Único dia, dia
único, que foi e será. Aquela flor símbolo da ingenuidade, da pureza de alguém
que acreditava no amor. Que sonhava com aqueles contos dos filmes, onde o
final era feliz, onde tudo seria superado no fim com o triunfo. A paisagem linda
daquela manhã fresca, com uma leve brisa, ficou embaçada pelo marejar dos olhos
que olhava para o nada, mas, revendo tudo. O rosto molhado, mesmo com o frescor
do dia. Queria poder acordar lembrando do sonho. Não posso. Não é sonho é
real. Hoje vivo o enredo sem o final dos filmes. Vivo novos capítulos caminhando,
contemplando (as vezes chorando) a natureza, cujo beleza se transforma. Sua beleza continua incrível.
Não canso de te ver, de olhar para você. Toda manhã, com sol, ou sem ele, com orvalho
ou sem ele. Não me canso de pensar em você e te contemplar.
Não diga isso, eu não quero ir. Não. É tão frustrante sair sem explicar. Não importa as razões. Ao passar pela porta, ela ficará para traz, ficará entre nós. Não será uma travessia fácil (para mim não será mesmo). Talvez não haja volta. Você acha que eu vou morrer? E se eu me perder, e se a morte aparecer? Ein? Se eu morrer? Se ... se. Desculpe, estou sem noção. Estou chorando, as lágrimas caem sem parar, como chuva contínua entre os soluços. Estou inconsolável. Eu posso sentir sua simpatia, vejo pena nos seus olhos. O que vou dizer? Estou como um louco, um andarilho errante em busca de um lugar para aquietar sua alma perturbada, em busca de resposta. Fico pensando se seria culpado? Se é punição que mereço? Se sou tão culpado assim? Diga você que é a razão personificada. Vai brigar pelo amor? Vai brigar pelo amar? Perguntas são sempre fáceis Respostas por vezes são difíceis. Sinto muito, sinto mesmo. Que posso dizer? O que posso fazer? Gostaria de saber. Carrego as marcas d...
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