Saber viver é o nosso desafio diário. Não temos muitas
escolhas, apesar do tal livre arbítrio. Parece que essa tal de livre arbítrio só
mete a gente em confusão. Na maioria das vezes nossas escolhas são erradas. Tudo
que você construiu ou não construiu, tudo o que você tem ou não tem está exatamente
do jeito que você sonhou? Se for sincero vai dizer que não. Geralmente diante
desta pergunta nós dizemos que vivemos o que Deus construiu para nós, e que
todas as coisas contribuem para o bem e etc. A questão aqui não é essa. A questão
é: está satisfeito com suas escolhas? Então viver é sim um desafio. Desde a
fecundação até o dia da morte viver é um desafio. Então com liberdade de arbítrio
ou sem a tal liberdade vamos calmante seguindo nosso caminho um dia de cada
vez. Levando no bolso, na mala, no coração, na alma apenas aqueles e aquilo que
faz nosso caminhar leve.
Sobre a morte de quem amamos o que mantém a fé da gente são todas as lembranças dos momentos que tivemos a oportunidade de viver junto com quem atravessou para o outro lado do caminho. Sobre a frase o outro lado do caminho é bem mais fácil falar quando não perdemos quem amamos, depois essa frase não faz muito sentido. Sobre a morte devemos pensar que recebemos pessoas que de certa forma não fazia mais parte de nossa vida, e sem mais nem menos a vida nos blinda com uma situação que demostra nossa importância na vida do outro. Deixar alguém que se importa com a gente estando ele vivendo é dar a essa pessoa estatus de morte.

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