Em tempos de crise, se não há um
relacionamento de credibilidade e confiabilidade será muito difícil mostrar a
boa reputação pessoal ou da equipe. A imprensa sempre estará interessada apenas
no fato que ocasionou a crise. Mas então, quem apaga o incêndio? Estamos
vivendo um tempo que exige calma, ninguém imaginava passar por uma pandemia no nível
do corona vírus. Pegou todos de surpresa e deixou todos sem reação. Nós,
pessoas comuns, as autoridades e a comunidade da saúde. Não só em nossa querida
cidade, mas em todo Brasil e outros países. Para o resguardo da população a
quarentena pareceu ser a solução e todos obedecemos. Sentimos a falta de uma
comunicação direta com a população, os governantes falaram através de notas e
decretos, sem uma conversa tipo olho no olho. Mas, acredito que pelo ineditismo
da situação ninguém sabia direito o que fazer. Mas, passado o susto maior, diante
de um panorama mais claro, acredito que nossas autoridades poderiam comunicar
com a população. Quais os passos que serão dados? Tem uma ação coordenada? Dizer
que o desespero está batendo a porta de muitos, seria dizer o obvio. Saber que
será investido em saúde e uma assistência social também sabemos, que essas ações
serão feitas, mas, a população espera uma palavra – quando voltaremos para o
recomeço. Gostaria de ouvir, ou ler, o que pensam nossos líderes do executivo e
legislativo. Uma palavra de vocês pode lançar luz ao fim do túnel. Gostaríamos de
ouvir quem tem o poder e não apenas a imprensa que parece ter consigo os três poderes,
a ponto de intimidar e amedrontar quem detém mandato.
Sobre a morte de quem amamos o que mantém a fé da gente são todas as lembranças dos momentos que tivemos a oportunidade de viver junto com quem atravessou para o outro lado do caminho. Sobre a frase o outro lado do caminho é bem mais fácil falar quando não perdemos quem amamos, depois essa frase não faz muito sentido. Sobre a morte devemos pensar que recebemos pessoas que de certa forma não fazia mais parte de nossa vida, e sem mais nem menos a vida nos blinda com uma situação que demostra nossa importância na vida do outro. Deixar alguém que se importa com a gente estando ele vivendo é dar a essa pessoa estatus de morte.

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