Pular para o conteúdo principal

Hoje olhei pela janela

Hoje o dia não foi fácil. Tem dias que são assim, eles parecem ser mais longos que outros. Pois, é. Hoje foi um dia daqueles. Quando eu era menino sempre ficava na janela para ver se aquela menina, a minha menina, iria passar. Quando ela passava com seu caminhar peculiar o coração acelerava, parecia que saltaria pela boca. Coisa de adolescente, coisa de menino. Hoje não sou nem de perto aquele menino, nem aquela janela é a mesma. Sobre a menina, por coisas do destino ela se foi para sempre. Falar em destino ele tem doses de ironia. Leva pessoas, traz pessoas, encaminha e as vezes descaminha, traz do norte, nos leva para o sul. Ele é o senhor da razão. Mesmo seguindo nosso caminho sempre esse enxerido destino atravessa nossa história. Sem explicação ele traz, e da mesma forma leva. O que resta é olhar pela janela e ver na sombra da expectativa de ver nem se for uma miragem. Hoje olhei pela janela mais de uma vez para ver a miragem. Mesmo no escuro da noite eu olhei pela janela.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A verdade já existe em nós?

https://brunabrasiil-blog.tumblr.com/post/48109926858/ apenas-analise-durante-esses-longos-anos-fizera A verdade já existe em nós? A razão nos faz esta pergunta. A resposta é para que ela exerça por si mesma um trabalho no homem a mudança necessária. A beleza está na arte das perguntas. Através das perguntas exercemos o poder da razão.   Temos uma ideia ao encontrar a razão. o Filósofo  Descartes , discute a teoria das ideias. Nascemos com elas? Em várias de suas obras, e ssas ideias, diz Descartes, são “a assinatura do Criador” no espírito das criaturas racionais, e a razão é a luz natural inata que nos permite conhecer a verdade.  Ainda segundo Descartes, as ideias inatas são as mais simples que possuímos (simples não quer dizer “fáceis”, e sim não-compostas de outras ideias). A mais famosa das ideias inatas cartesianas é o “Penso, logo existo”. Por serem simples, as ideias inatas são conhecidas por intuição e são elas o ponto de partida da dedução racional e da indução, que conhec

Sinto muito.

Não diga isso, eu não quero ir. Não. É tão frustrante sair sem explicar. Não importa as razões. Ao passar pela porta, ela ficará para traz, ficará entre nós. Não será uma travessia fácil (para mim não será mesmo). Talvez não haja volta. Você acha que eu vou morrer? E se eu me perder, e se a morte aparecer? Ein? Se eu morrer? Se ... se. Desculpe, estou sem noção. Estou chorando, as lágrimas caem sem parar, como chuva contínua entre os soluços. Estou inconsolável. Eu posso sentir sua simpatia, vejo pena nos seus olhos. O que vou dizer? Estou como um louco, um andarilho errante em busca de um lugar para aquietar sua alma perturbada, em busca de resposta. Fico pensando se seria culpado? Se é punição que mereço? Se sou tão culpado assim? Diga você que é a razão personificada. Vai brigar pelo amor? Vai brigar pelo amar? Perguntas são sempre fáceis  Respostas por vezes são difíceis. Sinto muito, sinto mesmo. Que posso dizer? O que posso fazer? Gostaria de saber. Carrego as marcas da verdade

Falta alguém

Saber é poder, eu sei e por isso posso. Não é fácil mudar de ideia, só que sempre somos forçados a isso. Confusa né, a introdução desse texto? Na verdade , não apenas essa introdução é confusa, a vida também é confusa. Por vezes vivemos acreditando em coisas que não são reais, e vivemos experiências que não gostaríamos de viver, só que não depende de nós. Veja bem. Por favor, responda com sinceridade: Você vive exatamente onde gostaria de estar? Não falta alguém no seu círculo de amigos que você gostaria que estive com vocês para poder falar com ele, ou ela sobre suas emoções? Eu sem dúvidas tenho. Poder falar tudo e sobre tudo. Provavelmente falta alguém em determinados momentos em nossa vida. Na minha falta, e na sua também. Como o refrão da canção: " Eu sei de tudo, com quem andas, aonde vais, mas eu disfarço... mesmo assim, pois aprendi que o meu silêncio vale mais... E desse jeito eu vou viver, sempre viver mesmo faltando o que penso faltar para mim.