Eu sei que as coisas nem sempre são fáceis. Eu sei também que somos obrigados a acostumar com a dor. Eu sei que as perdas levam partes de nós. Eu sei que enquanto há vida existe esperança. Eu sei também que esperar é um exercício que exige muita paciência e muita calma. Eu sei que tem dias que estamos melhor e que em outros estamos piores em relação as perdas. Eu sei que as atividades ajudam a esquecer pessoas, coisas e traumas. Eu sei que nos momentos de silêncio e solidão lembramos de pessoas de coisas e de traumas que marcaram nossa vida. Eu sei que quando a saudade aperta, ou a lembrança vêm, procuramos meios para saber como estão aqueles que prezamos e ficaram em algum ponto de nossa vida . Eu sei que sou assim. Eu sei que não é só eu.
Não diga isso, eu não quero ir. Não. É tão frustrante sair sem explicar. Não importa as razões. Ao passar pela porta, ela ficará para traz, ficará entre nós. Não será uma travessia fácil (para mim não será mesmo). Talvez não haja volta. Você acha que eu vou morrer? E se eu me perder, e se a morte aparecer? Ein? Se eu morrer? Se ... se. Desculpe, estou sem noção. Estou chorando, as lágrimas caem sem parar, como chuva contínua entre os soluços. Estou inconsolável. Eu posso sentir sua simpatia, vejo pena nos seus olhos. O que vou dizer? Estou como um louco, um andarilho errante em busca de um lugar para aquietar sua alma perturbada, em busca de resposta. Fico pensando se seria culpado? Se é punição que mereço? Se sou tão culpado assim? Diga você que é a razão personificada. Vai brigar pelo amor? Vai brigar pelo amar? Perguntas são sempre fáceis Respostas por vezes são difíceis. Sinto muito, sinto mesmo. Que posso dizer? O que posso fazer? Gostaria de saber. Carrego as marcas d...
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