As vezes precisamos só de um pouco de criatividade para sermos um pouquinho mais feliz. A arte do improviso é uma bênção quando se sabe utilizá-la e devemos usar sempre a criatividade. Aquele que só tem um limão pode fazer dele uma limonada, os mais, criativos, do limão fazem um mousse, com uma tábua faz uma canoa, pois bem, quantas vezes diante dos parcos recursos, ficamos paralisados olhando para a falta deles e não vemos as possibilidades. Lembro me do conto onde "Mestre e discípulo andavam pela estrada. O caminho era inóspito,
agressivo. O ambiente não era favorável à vida. Muitas pedras e montanhas
escarpadas de pouca vegetação. Avistaram, ao longe, uma casinha de
aspecto pobre e humilde, e para lá se dirigiram. Foram recebidos,
hospitaleiramente, pelo dono da casa e sua numerosa família. Foram abrigados, e
os residentes, com eles, compartilharam sua escassa comida e seu espaço para
dormir. Interrogado pelo mestre, o dono da casa disse que a alimentação provinha
de uma única fonte: uma única vaca da qual tiravam leite e seus subprodutos. O
excedente era usado para efetuar trocas no povoado mais próximo. Mestre e
discípulo ficaram ali mais alguns dias, e depois partiram. Algumas horas depois
da partida, o mestre disse ao discípulo: - Volte lá, às escondidas, e jogue a
vaca no penhasco. Estupefato, o discípulo argumentou: - Mestre, como podes me
pedir isto? Então não percebes a pobreza de tão numerosa família, e que seu
único sustento é a vaca? E, mesmo assim, pedes-me para jogá-la no penhasco? -
Sim - disse o mestre. Jogue a vaca no penhasco. Desorientado, o discípulo
decidiu atender o mestre, no entanto, não conseguia fazê-lo, sem sentir uma
enorme culpa. Mesmo assim, o fez pelo mestre. Alguns anos depois, passavam
novamente pelas proximidades, o mestre e o discípulo. Sem nada dizer ao mestre,
o discípulo decidiu que faria a expiação, e pediria perdão por ter jogado a
vaca do penhasco. Assim, dirigiu-se até lá. Mas, quando chegou, não mais
encontrou a pobre casinha em seu lugar. Havia uma construção nova e
confortável. As pessoas, que avistou, eram limpas e bem vestidas, o ambiente
era de trabalho, e o progresso era evidente. Foi, então, até uma das pessoas e
perguntou: - Há uns dois ou três anos, aqui havia uma pequena e pobre casinha.
Saberia me dizer para onde foram aquelas pessoas? - Somos nós - respondeu o
homem. - Não, refiro-me àquelas pessoas pobres que aqui viviam. - Somos nós -
respondeu ele, novamente. - Mas, o que aconteceu? - disse, olhando o progresso
a sua volta. - Bem - disse o homem. Aconteceu, numa noite, um terrível
acidente, em que nossa vaca, nossa única vaca, caiu do penhasco, e ficamos sem
nossa fonte de sustento. Não tivemos outra alternativa, então, a não ser buscar
trabalho. Descobrimos, então, nossas próprias capacidades, e as
potencializamos. Como resultado, temos hoje uma bonita e confortável
casa". A criatividade surge quando falta o convencional.
https://brunabrasiil-blog.tumblr.com/post/48109926858/ apenas-analise-durante-esses-longos-anos-fizera A verdade já existe em nós? A razão nos faz esta pergunta. A resposta é para que ela exerça por si mesma um trabalho no homem a mudança necessária. A beleza está na arte das perguntas. Através das perguntas exercemos o poder da razão. Temos uma ideia ao encontrar a razão. o Filósofo Descartes , discute a teoria das ideias. Nascemos com elas? Em várias de suas obras, e ssas ideias, diz Descartes, são “a assinatura do Criador” no espírito das criaturas racionais, e a razão é a luz natural inata que nos permite conhecer a verdade. Ainda segundo Descartes, as ideias inatas são as mais simples que possuímos (simples não quer dizer “fáceis”, e sim não-compostas de outras ideias). A mais famosa das ideias inatas cartesianas é o “Penso, logo existo”. Por serem simples, as ideias inatas são conhecidas por intuição e são elas o ponto de partida da dedução racional e da indução, que conhec
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