“Já não
consigo esquecer as tolices que você diz nessas horas já tentei mais não
posso, tenho a impressão que do amor que um dia existiu entre nós, hoje só
resta uma chama apagando, o medo de ficar só me apavora e eu me desespero, só me
resta pedir sua ajuda, pedir que você não me deixe” essa é parte de uma canção. Há um pensamento que me incomoda muito: o que motiva brigarmos com as pessoas que amamos. Não tem
lógica. Poxa vida! Quando discutimos com pessoas queridas, o sofrimento é mútuo. Ferimos e somos feridos. Não está certo, não faz sentido, todavia, é isso que fazemos: brigamos, discutimos, ferimos. Depois. Bom, depois choramos escondidos,
nos isolamos. Sabe? Não damos o braço a torcer, mas, na realidade queríamos
abraçar, apertar, dizer o quanto gostamos, o quanto amamos, o quanto nos
importamos. A vontade de fazer as pazes é enorme, sobretudo, está o orgulho
mesquinho, que deixará a dor seguir por mais tempo. Ah! Por que brigamos?
Respostas eu tenho, porém, não convence. Para cada motivo de discussão, há uma lembrança das coisas boas vividas e realizadas juntos. Acredito que em cada desacordo existe um flash back
de momentos mágicos vividos, castelos de sonhos construídos. Fazer as pazes não é uma opção, é uma ordem premente.
Pessoas especiais deveriam ter salvo conduto em nossas vidas, deveriam fazer parte
de nossa história sem ser incomodada. Estar lá e pronto, acabou. O perdão deveria ser automático, assim não
teriam brigas com quem amamos. Existem pessoas que o rosto triste não combina com ela.
Há pessoas que nasceram para alegrar o ambiente em que estão, e não fica bem com o
semblante triste. Fazer as pazes é o melhor a se fazer, perdoar e ser perdoado.
Não diga isso, eu não quero ir. Não. É tão frustrante sair sem explicar. Não importa as razões. Ao passar pela porta, ela ficará para traz, ficará entre nós. Não será uma travessia fácil (para mim não será mesmo). Talvez não haja volta. Você acha que eu vou morrer? E se eu me perder, e se a morte aparecer? Ein? Se eu morrer? Se ... se. Desculpe, estou sem noção. Estou chorando, as lágrimas caem sem parar, como chuva contínua entre os soluços. Estou inconsolável. Eu posso sentir sua simpatia, vejo pena nos seus olhos. O que vou dizer? Estou como um louco, um andarilho errante em busca de um lugar para aquietar sua alma perturbada, em busca de resposta. Fico pensando se seria culpado? Se é punição que mereço? Se sou tão culpado assim? Diga você que é a razão personificada. Vai brigar pelo amor? Vai brigar pelo amar? Perguntas são sempre fáceis Respostas por vezes são difíceis. Sinto muito, sinto mesmo. Que posso dizer? O que posso fazer? Gostaria de saber. Carrego as marcas d...
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