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Cada história uma odisseia


Uma vida com história é uma odisseia contada pelo personagem principal. Poder olhar nos olhos e encontrar a verdade, descobrir a razão, o sentido. O que realmente importa é o que se vê. Isso pode significar que um mistério pode encobrir algum episódio no palco do teatro da existência. Desde o dia que vi (mesmo que o tempo seja distante), me lembro o tremer, o rosar do rosto, o pulsar, o acelerar, o bater do coração, contraído apertado o sentir. Sabe, no fundo do coração, sei que foi real. Foi tão real, como um sonho que se transforma em realidade. Ali tão perto, tão perto, do outro lado da rua. olhar entre os olhos. Aqueles olhos ímpares, capazes de ver através da alma. Não, que eu fosse um caçador, apenas um menino, sem noção embalado pelo balanço das horas, uma doce melodia. Melodia do sussurrar da voz embargada, da paixão. É o mesmo velho sentimento, menina,  e tão real. Não existe duvida, eu sei que foi real. Mas, aquele menino foi embora, não olhou para traz, não voltou, não lutou, não buscou. Ah! Ele não lutou. A menina deveria ter gritado:  não vá! Não, vá embora. Ela não gritou. Não, não gritou. O que sobrou foi o ontem, a história. Não há meio de dominar o destino? E o velho sentimento? 



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