Oi, como você está? Espero que esteja bem. Então, eu estou aqui, vou vivendo, lidando com muitas coisas, entre elas a dor. Dor que não é apenas minha, a dor que faz com que muitos vivam como seu abrigo. Não importa a idade, a religião, a raça, o gênero, ou a classe social, a dor é companheira. O sofrimento causado pela dor faz grandes estragos. Não sei como você está, na verdade não sabemos como o outro está, mesmo na mesma casa, ou em um mesmo ambiente, pois, os sentimentos, as emoções, o coração é um ambiente explorado apenas pelo próprio indivíduo. O coração é habitado apenas por quem permitimos, porém, por ele passa as dores da saudade, da solidão, do abandono, da perda, da morte. Nesses últimos meses as dores têm se multiplicado. O que alivia as feridas da dor, são as lembranças. Lembranças de um tempo de sorrisos, das histórias, da infância, do tempo de meninos, dos passeios, das brigas por futilidades. Essas lembranças distraem e disfarçam a dor. Continuo por aqui com meus te