Oi, como você está? Espero que esteja bem. Então, eu estou aqui, vou vivendo, lidando com muitas coisas, entre elas a dor. Dor que não é apenas minha, a dor que faz com que muitos vivam como seu abrigo. Não importa a idade, a religião, a raça, o gênero, ou a classe social, a dor é companheira. O sofrimento causado pela dor faz grandes estragos. Não sei como você está, na verdade não sabemos como o outro está, mesmo na mesma casa, ou em um mesmo ambiente, pois, os sentimentos, as emoções, o coração é um ambiente explorado apenas pelo próprio indivíduo. O coração é habitado apenas por quem permitimos, porém, por ele passa as dores da saudade, da solidão, do abandono, da perda, da morte. Nesses últimos meses as dores têm se multiplicado. O que alivia as feridas da dor, são as lembranças. Lembranças de um tempo de sorrisos, das histórias, da infância, do tempo de meninos, dos passeios, das brigas por futilidades. Essas lembranças distraem e disfarçam a dor. Continuo por aqui com meus textos, uma fuga para enganar a dor.
Todos os dias são iguais, porém tem dia que é mais especial que outros. Sabe aquele dia que marca nossa existência, aquele dia que dizemos: hoje é meu dia. Então! Hoje é um dia para se chamar de seu! Sempre que posso, eu penso nos dias que marcam a vida. Aqueles quando a vida leva, ou traz alguém que amamos. Hoje é um dia para chamar de seu. Não participar mais de sua vida não impede ninguém de se alegrar e comemorar com você. Sempre esperar o seu melhor é atitude de quem gosta de você. Então vai lá, siga em frente sorria, existem pessoas que estão aqui que te amam e torcem por você. Procure do seu jeito, demostrar carinho e ser gentil com todos.
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