Pular para o conteúdo principal

Ele está nu...Olhem o rei está nu...


Parte superior do formulário
...
Ele está nu... Olhem o rei está nu...
Parte superior do formulário
...não sejam meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento. 1 Coríntios 14:20
Há algum tempo li um conto infantil que me fez refletir, me fez pensar seriamente em algumas situações da vida cotidiana. Um rei exageradamente vaidoso recebeu alguns hóspedes e entre eles dois trapaceiros. Eles apresentaram-se como tecelões e que fabricavam tecidos invisíveis, mas, apenas as pessoas inteligentes tinham a capacidade de ver os tecidos invisíveis. O Rei encomendou uma roupa especial com os tecidos invisíveis. A noticia se espalhou na cidade. Todos na cidade conheciam o maravilhoso poder do tecido e cada qual estava mais ansioso para saber quem não teria capacidade de ver o tecido, para chamá-lo de estúpido. O rei mandou seu ministro observar o trabalho dos tecelões. Ele, melhor do que ninguém poderá ver o tecido, pois é um homem inteligente. Assim sendo, mandou o velho ministro ver os dois embusteiros trabalhar nos tecidos.  "Deus nos acuda!" pensou o velho ministro, abrindo bem os olhos. "Não consigo ver nada!" Mas, teve o cuidado de não declarar isso em voz alta. Para não ser chamado de tolo. Algum tempo depois, o rei enviou outro fiel oficial para olhar o andamento do trabalho e saber se ficaria pronto em breve. A mesma coisa lhe aconteceu: olhou, tornou a olhar, mas só via os teares vazios. Eu penso que não sou um tolo, refletiu o homem. O Rei acompanhado por um grupo de cortesões, entre os quais se achavam os dois que já tinham ido ver o imaginário tecido, foi ele visitar os dois astuciosos impostores. É magnífico! Disseram os dois altos funcionários do rei. Veja Majestade, que delicadeza de desenho! Que combinação de cores!O rei, que nada via, horrorizado pensou: "Serei eu um tolo e não estarei em condições de ser rei? Nada pior do que isso poderia acontecer-me!"Então, bem alto, declarou: Que beleza! Aconselharam eles ao rei que usasse a nova roupa, feita daquele tecido, por ocasião de um desfile, que se ia realizar daí a alguns dias. O rei, acompanhado dos cortesões, vestiu a nova roupa e virava-se para lá e para cá, olhando-se no espelho e vendo sempre a mesma imagem, de seu corpo nu. Chegou o dia do rei mostrar as novas roupas ao publico. O povo, nas calçadas e nas janelas, não querendo passar por tolo, exclamava: Que linda é a nova roupa do rei! Que belo manto! Que perfeição de tecido! Nenhuma roupa do rei obtivera antes tamanho sucesso! Porém, uma criança que estava entre a multidão, em sua imensa inocência, achou aquilo tudo muito estranho e gritou: Coitado!!! Ele está nu!! O rei está nu!!! Ele está nu! Ele está nu! O rei, ao ouvir esses comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão ridículo! Quantas vezes fazemos papeis ridículos, como diria os jovens, pagamos o maior “mico”. Não queremos encarar a verdade e deixamos para que os outros nos avise e por vezes isto não acontece. Quantas vezes somos pegos desprevenidos. Aqueles que deveriam nos alertar se calam. Às vezes nos falta à humildade para reconhecermos o erro. Eu encerro esta reflexão com um conselho do Apóstolo Paulo aos Coríntios: “aquele que está em pé cuide que não caia” 1 Co 10:12. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A verdade já existe em nós?

https://brunabrasiil-blog.tumblr.com/post/48109926858/ apenas-analise-durante-esses-longos-anos-fizera A verdade já existe em nós? A razão nos faz esta pergunta. A resposta é para que ela exerça por si mesma um trabalho no homem a mudança necessária. A beleza está na arte das perguntas. Através das perguntas exercemos o poder da razão.   Temos uma ideia ao encontrar a razão. o Filósofo  Descartes , discute a teoria das ideias. Nascemos com elas? Em várias de suas obras, e ssas ideias, diz Descartes, são “a assinatura do Criador” no espírito das criaturas racionais, e a razão é a luz natural inata que nos permite conhecer a verdade.  Ainda segundo Descartes, as ideias inatas são as mais simples que possuímos (simples não quer dizer “fáceis”, e sim não-compostas de outras ideias). A mais famosa das ideias inatas cartesianas é o “Penso, logo existo”. Por serem simples, as ideias inatas são conhecidas por intuição e são elas o ponto de partida da dedução racional e da indução, que conhec

Sinto muito.

Não diga isso, eu não quero ir. Não. É tão frustrante sair sem explicar. Não importa as razões. Ao passar pela porta, ela ficará para traz, ficará entre nós. Não será uma travessia fácil (para mim não será mesmo). Talvez não haja volta. Você acha que eu vou morrer? E se eu me perder, e se a morte aparecer? Ein? Se eu morrer? Se ... se. Desculpe, estou sem noção. Estou chorando, as lágrimas caem sem parar, como chuva contínua entre os soluços. Estou inconsolável. Eu posso sentir sua simpatia, vejo pena nos seus olhos. O que vou dizer? Estou como um louco, um andarilho errante em busca de um lugar para aquietar sua alma perturbada, em busca de resposta. Fico pensando se seria culpado? Se é punição que mereço? Se sou tão culpado assim? Diga você que é a razão personificada. Vai brigar pelo amor? Vai brigar pelo amar? Perguntas são sempre fáceis  Respostas por vezes são difíceis. Sinto muito, sinto mesmo. Que posso dizer? O que posso fazer? Gostaria de saber. Carrego as marcas da verdade

Falta alguém

Saber é poder, eu sei e por isso posso. Não é fácil mudar de ideia, só que sempre somos forçados a isso. Confusa né, a introdução desse texto? Na verdade , não apenas essa introdução é confusa, a vida também é confusa. Por vezes vivemos acreditando em coisas que não são reais, e vivemos experiências que não gostaríamos de viver, só que não depende de nós. Veja bem. Por favor, responda com sinceridade: Você vive exatamente onde gostaria de estar? Não falta alguém no seu círculo de amigos que você gostaria que estive com vocês para poder falar com ele, ou ela sobre suas emoções? Eu sem dúvidas tenho. Poder falar tudo e sobre tudo. Provavelmente falta alguém em determinados momentos em nossa vida. Na minha falta, e na sua também. Como o refrão da canção: " Eu sei de tudo, com quem andas, aonde vais, mas eu disfarço... mesmo assim, pois aprendi que o meu silêncio vale mais... E desse jeito eu vou viver, sempre viver mesmo faltando o que penso faltar para mim.