As histórias da vida muitas vezes
são dramáticas e sensibilizarão as pessoas. O que é natural por se tratar de
uma situação de dor, ou perda, tragédias, ou mesmo catástrofes. Mas, um fato
curioso é que nem sempre os dramas da vida têm os mesmos impactos na vida de
pessoas que estão em nossa volta. Aqueles que fazem parte de nosso convívio diário. Uma mesma
história pode ter ou causar reações diferentes, pelos mais diversos motivos. Não
pretendo propor dosimetrias entre casos e casos, apenas pontuar o quanto somos
levados pelos nossos interesses pessoais. O luto só é sentido quando é em nossa
casa, o luto na casa do outro mesmo que esse seja próximo a nós, não provoca a sensibilidade necessária. Quando falamos de crise financeira, ela só será real se sentirmos em nosso bolso, o
fato de pessoas ligadas ao ciclo social que vivemos estarem com problemas de
ordem financeira é bem capaz de nem termos esse conhecimento. As pessoas más, só serão más
quando nos ferirem. Quando outros são feridos, por elas, provavelmente mereceram viver
aquilo. Ou seja, somos interesseiros. Gostaria que os nossos interesses fossem nobres,
mas eles não são. Definitivamente, agimos de acordo com nossos padrões que,
muitas vezes não levamos em consideração os outros. Por esses motivos
choramos a morte de alguém e nos silenciamos diante da morte de outro. Condenamos
um regime politico e apoiamos o outro. Aceitamos veladamente sofrimento e até
morte de alguns e colocamos a boca no trombone em outros casos. O aluno que leva uma maçã para professora, com a finalidade de ter uma melhor nota. O elogio com o fim de receber um mimo especial. Somos interesseiros. Poderíamos mudar isso, tendo em nós a compreensão de que somos seres iguais, não apenas na constituição de nosso país, mas, iguais compostos da mesma essência.
Não diga isso, eu não quero ir. Não. É tão frustrante sair sem explicar. Não importa as razões. Ao passar pela porta, ela ficará para traz, ficará entre nós. Não será uma travessia fácil (para mim não será mesmo). Talvez não haja volta. Você acha que eu vou morrer? E se eu me perder, e se a morte aparecer? Ein? Se eu morrer? Se ... se. Desculpe, estou sem noção. Estou chorando, as lágrimas caem sem parar, como chuva contínua entre os soluços. Estou inconsolável. Eu posso sentir sua simpatia, vejo pena nos seus olhos. O que vou dizer? Estou como um louco, um andarilho errante em busca de um lugar para aquietar sua alma perturbada, em busca de resposta. Fico pensando se seria culpado? Se é punição que mereço? Se sou tão culpado assim? Diga você que é a razão personificada. Vai brigar pelo amor? Vai brigar pelo amar? Perguntas são sempre fáceis Respostas por vezes são difíceis. Sinto muito, sinto mesmo. Que posso dizer? O que posso fazer? Gostaria de saber. Carrego as marcas d...
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