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Mostrando postagens de agosto, 2018

Não há dia de ano novo para celebrar

Não há dia de ano novo para celebrar, nem presentinhos de dia dos namorados para se entregar, nem o primeiro dia da primavera, nem uma canção para cantar , de fato, hoje não é mais do que um dia comum, não há chuva de abril, nem o alvorecer das flores, não há sábado de casamento no mês de junho. Não é alto verão, nem o mês quente de julho, não há lua cheia de outono para iluminar uma sensível noite de agosto, não há brisa de outono nem folhas caindo. Nem mesmo tempo de os pássaros voarem para os céus do sul. Nem graças por toda a alegria de Natal que você traz. É tão difícil ficar velho sem um propósito. Eu não quero ser sacrificado como um cavalo inútil. A juventude é como um diamante ao sol.  E os diamantes são eternos. Tantas aventuras não aconteceram hoje, tantas canções esquecemos como de tocar. Tantos sonhos aparecendo do nada, nós os tornaremos realidade. Alguns são como água, outros como fogo. Uns são a melodia e outros são o ritmo, cedo ou tarde todos terão virado poe

Menino teimoso

Não sei para quem puxou esse menino? Ele é muito teimoso. Nesse texto vou falar da teimosia que serve como combustível para alavancar a vida e as coisas importantes em nossas vidas. Não a teimosia burra, que quer pôr, impor. De forma cega defender suas razões, mesmo não tendo nenhuma. A Teimosia pode ser uma virtude e não um defeito, dependendo do teimoso (brincadeira), dependendo do motivo dela. Definimos teimosia como aquele que teima, que não muda facilmente de opinião, alguém obstinado que não desiste facilidade, insistente. Aquele q ue se mantém apesar de contrariedades ou dificuldades; resistente; duradouro. Nesse caso ser teimoso é manter seu propósito e seguir em frente apesar das opiniões contrárias. Para o menino teimoso vale perguntar se ele sabe o que está fazendo? Se analisou os resultados favoráveis e os contrários? Saber dele se mediu as consequências. Se der com os burros nas águas? Bom. Se não der certo por questões pontuais, e eventualidades, a teimosia pode a

Como é seu nome?

Como é o seu nome? Como as pessoas te chamam? Geralmente pensamos no nome que temos na certidão de nascimento, que muitos chamam de nome de batismo. Quero pensar um pouco no que eu represento para as pessoas. Esse texto é para refletir sobre como as pessoas nos percebe. Como somos vistos. Enquanto estamos distante e comentam sobre nós, o que falam, ou como nos veem. Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre, Atos 4:36. José era uma pessoa de paz e foi apelidado de filho da consolação, ou seja, alguém que era visto e percebido como uma pessoa que trazia conforto para as pessoas com quem se relacionava. Fico pensando nos apelidos que eu dou (e tenha certeza que faço isso)  para muitas pessoas de meu convívio. E como sou visto e percebido por aqueles  que me conhecem, leem meus textos, assistem meus vídeos. Como sou apelidado? Isto não é problema para alguns, mas, para outros sim. Minha proposta é que sejamos cogn

Correndo atrás do vento

Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas, nunca se sentirá em paz e feliz com seus rendimentos. Certamente, isso também é ilusão, vaidade.   Onde aumentam os bens, aumenta o número daqueles que os devoram; que vantagem trazem os bens ao seu proprietário, senão dar um pouco de alegria aos seus olhos?   Coma muito ou coma pouco, o sono do trabalhador é gostoso; mas o rico farto nem ao menos consegue adormecer em paz.  Há um mal terrível que observei debaixo do sol: riquezas que o dono avarento acumula para a sua própria desgraça!   Basta um mau negócio, e tudo poderá se perder; se tiver um filho, este ficará de mãos vazias.   O ser humano sai nu do ventre de sua mãe; assim como vem ao mundo, assim parte deste. De todo o trabalho em que se extenuou nada poderá levar consigo!   Mas há ainda outro mal doloroso: concluir ao final da vida que simplesmente correu atrás do vento; do mesmo modo como veio; assim vai.   Consome todos os seus dias perambulando nas trev

Um brinde as nossas lembranças.

Passar pelos mesmos lugares, lugares que não sofreram mudanças, outros lugares mudaram pouco. Ah! Encontrar pessoas que, embora, sendo as mesmas, são diferentes hoje, em algum lugar, por algum motivo mudaram. Voltar abraçar, apertar as mãos, registrar, não apenas na retina, na memória, mas, também na memória da tecnologia. Que pena não termos os registros dessas pessoas, em imagens e vídeos, para comparar com hoje. Seria maravilhoso. Visitar o passado pode ser doloroso, por encontrarmos temas difíceis, situações que marcaram negativamente. Mas, não fazer isso é privar-se de reviver momentos lindos, mágicos, permanentes. São impares esses momentos. A vida é unica, então reviver é brindar, viver duplicar a mesma emoção.