Passar pelos mesmos lugares, lugares que não sofreram mudanças, outros lugares mudaram pouco. Ah! Encontrar pessoas que, embora, sendo as mesmas, são diferentes hoje, em algum lugar, por algum motivo mudaram. Voltar abraçar, apertar as mãos, registrar, não apenas na retina, na memória, mas, também na memória da tecnologia. Que pena não termos os registros dessas pessoas, em imagens e vídeos, para comparar com hoje. Seria maravilhoso. Visitar o passado pode ser doloroso, por encontrarmos temas difíceis, situações que marcaram negativamente. Mas, não fazer isso é privar-se de reviver momentos lindos, mágicos, permanentes. São impares esses momentos. A vida é unica, então reviver é brindar, viver duplicar a mesma emoção.
Sobre a morte de quem amamos o que mantém a fé da gente são todas as lembranças dos momentos que tivemos a oportunidade de viver junto com quem atravessou para o outro lado do caminho. Sobre a frase o outro lado do caminho é bem mais fácil falar quando não perdemos quem amamos, depois essa frase não faz muito sentido. Sobre a morte devemos pensar que recebemos pessoas que de certa forma não fazia mais parte de nossa vida, e sem mais nem menos a vida nos blinda com uma situação que demostra nossa importância na vida do outro. Deixar alguém que se importa com a gente estando ele vivendo é dar a essa pessoa estatus de morte.

Comentários
Postar um comentário