Como é o seu nome? Como as pessoas te chamam? Geralmente pensamos no nome que temos na certidão de nascimento, que muitos chamam de nome de batismo. Quero pensar um pouco no que eu represento para as pessoas. Esse texto é para refletir sobre como as pessoas nos percebe. Como somos vistos. Enquanto estamos distante e comentam sobre nós, o que falam, ou como nos veem. Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre, Atos 4:36. José era uma pessoa de paz e foi apelidado de filho da consolação, ou seja, alguém que era visto e percebido como uma pessoa que trazia conforto para as pessoas com quem se relacionava. Fico pensando nos apelidos que eu dou (e tenha certeza que faço isso) para muitas pessoas de meu convívio. E como sou visto e percebido por aqueles que me conhecem, leem meus textos, assistem meus vídeos. Como sou apelidado? Isto não é problema para alguns, mas, para outros sim. Minha proposta é que sejamos cognominado como aqueles que são queridos. Só que para isso não posso ser um ator, tenho de fato ser verdadeiro e minha realidade pode ferir, o ser verdadeiro pode ferir as pessoas e me ferir também.
Sobre a morte de quem amamos o que mantém a fé da gente são todas as lembranças dos momentos que tivemos a oportunidade de viver junto com quem atravessou para o outro lado do caminho. Sobre a frase o outro lado do caminho é bem mais fácil falar quando não perdemos quem amamos, depois essa frase não faz muito sentido. Sobre a morte devemos pensar que recebemos pessoas que de certa forma não fazia mais parte de nossa vida, e sem mais nem menos a vida nos blinda com uma situação que demostra nossa importância na vida do outro. Deixar alguém que se importa com a gente estando ele vivendo é dar a essa pessoa estatus de morte.

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