Assumir responsabilidades é um
desafio grande para as pessoas. É um daqueles desafios gigantescos. Parece haver
dentro de cada ser humano um dispositivo que é acionado automaticamente e
transfere para o outro as responsabilidades dos erros, das desilusões, dos
fracassos, das desventuras. Não, não é fácil
assumir os erros. É mais fácil dizer que a desventura, o fracasso foi causado
por uma ação de terceiros, pessoas que estavam ao meu lado que me aconselharam,
não me avisaram. Sempre que errei foi por causa do outro. Parecemos Adão culpando
Eva, Eva culpando a serpente. E a serpente ficando com a culpa final. Afinal de
contas, quais são minhas responsabilidades? Tenho méritos nas conquistas e não
tenho responsabilidades nenhuma nas derrotas vivenciadas por mim? Culpados. Quem
são eles? Meus pais, meus filhos, o cônjuge? Os amigos, colegas de trabalho,
vizinhos, os governantes? Os patrões? Quem são eles? Isso me faz pensar que nós
erramos, que nós temos culpas, que nós temos responsabilidades e que não é desonroso
reconhecer nossas limitações e fraquezas. Reconhecer que cometemos pecados, que
temos espinhos que nos ferem a carne. Que temos desejos que não são publicáveis.
Fingir superioridade é apequenar nossa humanidade, por se tratar de uma mentira,
um blefe, um jogo de cena, não somos inimputáveis e nem temos superpoderes. Somos dotados de uma
emoção tênue. Sim, eu sou culpado por escolhas erradas que tomei durante a vida.
Eu sou culpado por não ter feito da forma correta, por ter deixado escapar
pelos vãos dos dedos. Eu sou culpado por perder o que perdi. É mais fácil transferir
a culpa, é mais dizer que o outro deveria ter feito o que eu não fiz, é mais confortável,
deixa a mente com uma sensação de paz, mas a paz a custo de que? É possível que
sejamos vítimas, pode ser que alguém seja de fato culpado pelo nosso dessabor,
desamor, não descarto essa possibilidade. Com o passar da idade aprendi que
tudo o que vivi, lágrimas que chorei, as vezes que sorri, foi eu mesmo que
semeei e colhi. O que tenho, o que não tenho, o que pretendo ter, são frutos, e só
podem acontecem se me colocar como protagonista. assumindo as responsabilidades.
Aceitando que posso errar, que sou culpado. Entender que o perdão pode ser dado
e recebido. Posso perdoar e ser perdoado. Posso perdoar os outros e me perdoar.
Sou culpado.
https://brunabrasiil-blog.tumblr.com/post/48109926858/ apenas-analise-durante-esses-longos-anos-fizera A verdade já existe em nós? A razão nos faz esta pergunta. A resposta é para que ela exerça por si mesma um trabalho no homem a mudança necessária. A beleza está na arte das perguntas. Através das perguntas exercemos o poder da razão. Temos uma ideia ao encontrar a razão. o Filósofo Descartes , discute a teoria das ideias. Nascemos com elas? Em várias de suas obras, e ssas ideias, diz Descartes, são “a assinatura do Criador” no espírito das criaturas racionais, e a razão é a luz natural inata que nos permite conhecer a verdade. Ainda segundo Descartes, as ideias inatas são as mais simples que possuímos (simples não quer dizer “fáceis”, e sim não-compostas de outras ideias). A mais famosa das ideias inatas cartesianas é o “Penso, logo existo”. Por serem simples, as ideias inatas são conhecidas por intuição e são elas o ponto de partida da dedução racional e da indução, que conhec
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