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Final feliz.


Era uma vez uma princesa de olhos nipônicos que era apaixonada intensamente por um menino, sua família não nutria nenhuma simpatia pela família dele, muito menos ainda por ele. O jovem casal sempre se admiravam, flertavam enamoravam, sem poder namorar, nem expressar em carinhos. Queriam poder verbalizar, gritar para todo o mundo ouvir o sentimento avassalador que queimava seus corações. Como na canção que diz "e no balanço das horas tudo pode mudar", um dia, ah que dia, o mundo deles se encontrou. Diante de todos caminhavam apaixonadamente de mãos dadas, nutriam sonhos, faziam planos, criavam imagens de um futuro, de um futuro. Por que existe ele. Por que conjugar em três tempos? Não poderia existir futuro no tempo. As vezes seria melhor se ele não existisse. Como seria mágico se o tempo congelasse, parasse. Como seria bom se fosse possível eternizar momentos especiais e marcantes. Se fosse possível, o final feliz sairia dos contos das princesas, sairiam dos folhetins novelescos e seria vivido nas histórias da vida real. O final feliz não é companhia permanente da vida real. O final feliz foi contaminado pelo pecado, pela serpente desventurada, maligna, invejosa e fracassada, que em sua frustração e despeito, por ser infeliz envenenou a felicidade dos outros, riscou e manchou a historia de muitos. Vida que segue, vida que vai, vida que foi marcada. Vida que precisa de novas forças. Forças que surgem não sei de onde, nem sei porquê. A princesa, a menina de olhos nipônicos apaixonada por aquele menino são a representação da vida de muitos. Que foram separados por quilômetros. A distância separa corações que pulsavam juntos, em sintonia, que em algum ponto descompassaram perderam o ritmo. Se desencontraram no final. Bom, o final nem sempre é o esperado. O final ainda não chegou. Na vida o final pode, ou não, ser feliz. A história pode começar com era uma vez, mas, no final dela nem sempre vamos ler foram felizes para sempre.

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