A ansiedade sufoca, oprime faz mau. Aparece em momentos impróprios tirando o equilíbrio e a paz de seus hospedeiros. Péssima companhia, insiste em seguir nossa caminhada. Nunca é bem vinda, mas, mesmo assim com atrevimento segue de perto. Hoje ela chegou de surpresa entrou em meu coração, assumiu o controle e esta ditando as regras. Maldosa, ditadora impiedosa. Como exorcizar essa ansiedade? Como livrar dessas garras profundas e cruéis? Se eu pudesse subir em um lugar bem alto e olhar de cima, talvez pudesse me distrair e não sentir sua presença. Será que ela tem medo de alturas? Me acompanharia entre as nuvens? Não gosto de sua companhia ansiedade. Me deixe em paz.
Não diga isso, eu não quero ir. Não. É tão frustrante sair sem explicar. Não importa as razões. Ao passar pela porta, ela ficará para traz, ficará entre nós. Não será uma travessia fácil (para mim não será mesmo). Talvez não haja volta. Você acha que eu vou morrer? E se eu me perder, e se a morte aparecer? Ein? Se eu morrer? Se ... se. Desculpe, estou sem noção. Estou chorando, as lágrimas caem sem parar, como chuva contínua entre os soluços. Estou inconsolável. Eu posso sentir sua simpatia, vejo pena nos seus olhos. O que vou dizer? Estou como um louco, um andarilho errante em busca de um lugar para aquietar sua alma perturbada, em busca de resposta. Fico pensando se seria culpado? Se é punição que mereço? Se sou tão culpado assim? Diga você que é a razão personificada. Vai brigar pelo amor? Vai brigar pelo amar? Perguntas são sempre fáceis Respostas por vezes são difíceis. Sinto muito, sinto mesmo. Que posso dizer? O que posso fazer? Gostaria de saber. Carrego as marcas d...
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