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Cicuta ou pudim

Em tempos difíceis as pessoas que se mantem equilibradas podem ser chamadas de fortes, o normal hoje, parece ser o desiquilíbrio a estafa e exaustão. O humor anda de mal a pior, parece até um hipertenso que precisa ser medicado para manter o controle, a normalidade. Normalidade que não é normalidade pelo cuidado que se deve ter. Cada amanhecer parece um gigante a ser vencido. Cada tarefa uma tonelada sobre os ombros. Os fantasmas da atualidade tal qual assombração perturbam, tiram a paz e o sossego, roubam o sono e a tranquilidade da alma. Levando a paz de espirito. Entre a cicuta e o pudim muitos tem preferido a cicuta, entre a vida e a morte muitos tem preferido a morte. Talvez não a morte socrática, mas, o morrer lentamente. Aterrorizados pela perseguição, aturdidos pelo espantos noturnos, paralisados diante das setas que voam de dia, sucumbidos perante as pestes que se propagam na escuridão. Eu, eu sempre preferi o pudim. Inexplicavelmente a cicuta me persegue. Insistentemente segue nossos passos, nos seduz, nos ludibria, quer nos levar para seu destino. Oh como é doce o pudim. Prefiro sua companhia, eu quero sua doçura, sua brandura, sua ternura. Não a cicuta, mil vezes não.  

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