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Árvores frondosas.

Existem momentos em nossa vida que somos surpreendidos por situações e circunstancias que tiram o chão de sob nossos pés, quando o mundo parece desabar sobre nossa cabeça. Nos momentos em que vivemos o dia sem saber se haverá outro, quando cada dia parece não ter fim. Olhamos para o lado buscando os amigos. Amigos, onde eles estão? Onde foram? Família não compreendem, não podem fazer nada, absolutamente nada.  O sentimento é de solidão e desesperanças. Solidão e desesperança são companhias que se arrastam a cada passo penosamente dado. Solidão tem coisa pior? Que sentimento triste é a solidão. Viver as desventuras da vida sem quem amamos é como um castigo, o pior dos castigos. Parece um caminhar no deserto, caminhar longas distâncias exposto ao sol causticante do meio dia sobre a cabeça. Como chegar até ao fim sem encontrar a morte? Isso só é possível, contanto no meio do caminho com árvores, árvores frondosas, que estendem seus ramos oferecendo sombra, cuja presença no caminho é uma proteção contra o calor e os violentos e nocivos raios do sol, as rajadas do vento de inverno e da solidão do deserto. Pessoas que não conhecíamos que de forma inesperadas, cruzaram nossos caminhos, alguns por alguns dias, outros por alguns meses, e bem poucos por alguns anos. Mas, foram um instrumento de Deus para diminuir a dor e a solidão. Pessoas que são a causa de não termos ficado pelo caminho. Pessoas que são anjos da guarda, que aqui quero chamar árvores frondosas, pois, tiveram o poder de reanimar a vida dando sentido e ajudando a continuar. Pessoas que não conhecíamos e apareceram o reanimaram a vida



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